Compostagem doméstica
Lançado pelo prefeito de São Paulo Fernando Haddad no dia 16/06 o Composta São Paulo, é um movimento que vai selecionar 2 mil domicílios de diversos perfis para receber uma composteira doméstica e participar de oficinas de compostagem e plantio.
Uma composteira funciona da seguinte forma: Através de um sistema de caixas empilhadas que se comunicam entre si e com uma torneirinha na ultima caixa para a retirada do chorume proveniente da decomposição dos alimentos. Nas duas primeiras caixas é formado o adubo orgânico sólido e na última será formado o adubo orgânico líquido. Ao despejar resto de comida e matérias vegetais secos, as minhocas entram como agentes decompositores, transformando o seu lixo em adubo.
A iniciativa desse projeto, visa reduzir a quantidade de resíduo enviados aos aterros sanitários da cidade. “Depois da entrega da central mecanizada de triagem, que vai cuidar dos resíduos secos, nós estamos iniciando um projeto em São Paulo para cuidar dos resíduos orgânicos, que pode ser aproveitado na forma de adubo orgânico, para hortas comunitárias, nos parques e nas praças. A nossa meta é diminuir em 20 anos 80% do resíduo que vai para aterro hoje e que ocupa espaço precioso na cidade, que deveria estar sendo usado para parques ou CEUs”, afirmou Haddad.
Nessa fase inicial do movimento, as composteiras vão ser usadas de uma forma experimental, para avaliar os hábitos da população e assim formatar melhor um modelo para a ampliação do projeto.
Financiado com os recursos das concessionárias de coleta de lixo, Loga e Ecourbis, através do contrato que tem com a prefeitura, prevê que 0,5% do que é pago todo mês seja investido em educação ambiental. Ou seja os recursos do orçamento da prefeitura não são usados para este programa.
Para se inscrever no projeto, basta entrar no site do composta São Paulo- www.compostasaopaulo.eco.br Para participar, é necessário ter um espaço de cerca de 60 cm X 40 cm X 90 cm e ter produção diária de resíduos orgânicos. Não exige muito tempo, são cerca de 20 a 30 minutos por semana. Só tem o trabalho de colocar na composteira e de fazer a troca das caixas uma vez por mês.
Os participantes serão selecionados para atingir perfis diversificados de renda e de hábitos, para que a pesquisa seja abrangente das diferentes necessidades da população. Os integrantes do projeto receberão uma composteira doméstica e deverão participar de três oficinas e de pesquisas sobre o andamento de sua compostagem. Nas oficinas aprenderão detalhes do manejo e do funcionamento do processo. Ao longo de seis meses, pesquisas levantarão os problemas e soluções encontradas na mudança de hábitos.
Ainda contamos também com a participação nas redes sociais como o Facebook, onde todos podem acessar e trocar informações sobre compostagem, ele será acompanhado por alguns especialistas, mas o foco maior é na interatividade com a população onde podem ensinar e aprender mais sobre o hábito da compostagem doméstica.
Para mais informações sobre o projeto acesse www.compostasaopaulo.eco.br que lá você encontra tudo o que pode e o que não pode ser feito, para ajudar a não emitir tanto lixo nos nossos aterros e ainda ganhar uma qualidade de vida melhor dentro de casa.