Na última quinta-feira (28), a ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, anunciou o novo Projeto de Lei Orçamentária que foi elaborado pelo governo e prevê um aumento de 8,8% em relação ao no salário mínimo atual, ficando agora no valor de R$ 788,06.
Caso o reajuste não sofra nenhuma alteração entrará em vigor a partir do dia 1 de janeiro.
Podem ocorrer mudanças nesse valor até o ano que vem. O projeto da Lei Orçamentária foi entregue ao presidente do Senado, Renan Calheiros e depois de ser entregue ao Congresso, o projeto vai passar pela análise da Câmara e do Senado que poderão alterar algumas coisas antes da sua aprovação.
O valor do reajuste do salário mínimo previsto agora no Orçamento para 2015, é maior do que o previsto em abril que constava com o valor de R$ 779,79. O valor é calculado com base no percentual de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do ano retrasado mais a reposição da inflação do ano anterior pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).
Mas infelizmente essa mudança pode não acontecer tão rápido. A ministra Miriam Belchior pediu ao presidente do Senado uma “análise rápida” da proposta na Casa para tentar a aprovação até o final desse ano, mas como o prazo não precisa ser cumprido obrigatoriamente pelo Congresso Nacional, e ainda que o legislativo se encontra em recesso Branco, por causa do período eleitoral, podemos contar com um prazo um pouco maior para aprovação. Renan Calheiros confirmou que o parlamento deverá votar o Orçamento até o final do ano, mas contamos com recesso durante o período eleitoral.
O senador do PMDB declarou após o encontro com a ministra do Planejamento que “será um desafio votar o Orçamento até o final do ano. Disse ainda que 2015 certamente será um ano difícil e é fundamental que tenhamos um orçamento com começo, meio e fim e que seja ainda executável, para poder retomar a confiança no país. Vamos ter que nos organizar para otimizar o período que vai do fim das eleições até o recesso do final do ano. Mas o Orçamento tem que ser entregue, essa é a função do Legislativo”, completa o senador.
Então o que nos resta agora é esperar pela aprovação e na esperança de em breve ler a notícia que confirme o reajuste previsto agora, para o começo de 2015.